domingo, 12 de fevereiro de 2017

Poetando nos Muros de Teresina

Tudo vale a pena se a alma não é pequena, nos ensina Fernando Pessoa. Nas décadas de 70/80, principalmente, uma brigada de poetas saiu aos muros em intervenções poéticas. Nasceram e se criaram versos como "desobedece coração", "viver teresina", "tristeresina", "verde que não te quero farda", "na academia jaz / Herculano Moraes", "sou um homem desesperado", "amor tece dores", "coração perverso / bateu o fone / no melhor do verso", " a lua distante / é você / neste instante", "no dia de cão / ponha anúncio / doa-se coração", "eu te levo, tu me levas / nós levitamos". Pichos poéticos políticos estéticos semióticos. Para mim, não vale pichação em patrimônio histórico, cultural, artístico, natural, imaterial... Nem vale pichar por cima de outra obra de arte. No mais, deixo uma dos versos do poeta Paulo Machado, em um dos muros da Teresina, que agora tem um novo herói macunaímico, o Palestino. Paz e bem a todos, com fé, esperança e amor.

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